
A 12 temporada de SVU veio para nos mostrar que ainda há fôlego nas estórias das vítimas especiais e que não precisa, necessariamente, se apoiar em protagonistas para conquistar o público e a crítica. Não é a toa que atores consagrados no cinema aceitam participar da série.
Confesso que não posso considerar Jennifer Love Hewitt uma atriz conceituada no cinema, já que de relevância atuou em filmes como “Eu sei o que vocês fizeram no verão passado” e em sua medíocre e desnecessária continuação, além de “Garfield” e “Antes que termine o dia”, romance açucarado que a colocou novamente em evidência antes de estrelar a série “Ghost Whisperer”.
Jennifer interpreta uma vítima de estupro chamada Vicky, abusada diversas vezes e com pânico de sair de casa. Consegue se distanciar dos trabalhos anteriores e personifica uma mulher torturada psicologicamente durante anos, impactando não somente a detetive Benson como os espectadores da série.

Jennifer carrega olhar sofrido e consegue transmitir dor por meio de gestos e expressões que, em nenhum momento, torna-se caricato. A atriz prova que realmente tem talento, talvez não para protagonizar séries e filmes, mas definitivamente consegue dividir o peso do nome “Law & Order –SVU” com Mariska Hargitay e Christopher Meloni e se manter à altura, muitas vezes roubando completamente a cena.
Uma curiosidade sobre esse terceiro episódio da temporada é que, quando a detetive Benson corre contra o tempo em busca de evidências para construir o caso, há um crossover, apresentando personagens do novo spin-off da franquia, “Law & Order: Los Angeles”.
É um episódio que vale muito a pena ser visto, seja pelo roteiro ou atuações. Pode ser lembrado como um excelente episódio entre todas as temporadas da séria. Foi bastante humanizado.
OS TEXTOS OPINATIVOS ENVIADOS PELOS SVUers SÃO DE RESPONSABILIDADE DOS AUTORES, NÃO COINCIDINDO, NECESSARIAMENTE, COM O PONTO DE VISTA DA EQUiPE SVU FANS BRASIL. MAS, LEMBREM-SE TODOS OS TEXTOS SÃO SEMPRE BEM VINDOS. OBRIGADA.
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